terça-feira, 10 de março de 2009

Outras bandas: a Cidade Luz

Paris.
Sim.
Nas Bandas Orientais?
Bem, quem acompanhou minha viagem sabe que Paris fez parte do roteiro. Afinal, para se ir até o outro lado do mundo era preciso passar por algum lugar no caminho. No meu caso, Paris.
Que é, digam o que quiserem, deslumbrante.
Por isso, coloco aqui três imagens-momentos-motivos para se sonhar com Paris (e digo isso eu, que nunca fui um grande francófilo, tanto que preferi visitar China e Índia antes de pensar em uma viagem à França).

Motivo 1. Paris tem o charme de um livro antigo e bem conservado, de um tesouro que não sai de moda. É assim quando se caminha pelas margens do Sena, quando se flana pelas ruelas do Quartier Latin (flanar: verbo que parece ter sido criado para Paris; aliás, dizem que foi realmente criado para Paris), quando se descobre o cuidado com as fachadas, as calçadas, os lampiões, as estações de metrô.

Motivo 2. Paris é uma cidade muito fácil para o turista. A despeito da língua (mas quem se arrisca com o mandarim não pode reclamar do francês) e do preço. É fácil porque é fácil andar por ela, o que não impede o visitante de se perder uma vez ou outra - mas se perder no melhor sentido da palavra flanar. Boa parte das atrações estão ao longo do rio, e basta segui-lo para passar pelos principais pontos turísticos. Para quem não quer andar ou para os destinos mais distantes, a cidade tem literalmente centenas de estações de metrô: um meio fácil de se chegar a qualquer lugar. E para quem procura um meio-termo, um passeio agradável olhando a paisagem sem se cansar muito, Paris oferece simpáticas bicicletas de aluguel. Simpáticas e práticas. A ideia é simples e espanta que ainda não tenha sido adotada em outras cidades ao redor do mundo.

Motivo 3. Paris tem uma coleção de cartões-postais que dispensam apresentações: a torre Eiffel, o Louvre, a catedral de Notre Dame, o Arco do Triunfo... Para todos os gostos.

Só não falo mais porque o pouco tempo que passei lá não permite. Paris deixou-me uma certeza: preciso voltar a esta cidade para percorrê-la com calma...

texto e imagens por Eduardo Trindade