Porém, a herança mais palpável dos povos que habitaram o México é, sem dúvida, feita de pedra: as suas pirâmides, templos e cidades. A humanidade, por algum motivo, parece gostar de pirâmides. A eterna vontade de se aproximar do céu, talvez. Ainda hoje, visitar as ruínas dessas pirâmides que fomos deixando ao longo da história é impressionante.
![Teotihuacán - foto: Eduardo Trindade](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgwll3FHwp1eVVqAellgSI0cUjP2QB14T7FsQd9EPxRweoHrrINUX2L3TTZjcFOB-gbg2MuGYSQqSYRgAQa8fVsMq3uiaC8orsIzQHmnVQe8iV2pQDLEfwp0Vpor3cr9edbFggot_2yrtEu/s400/IMG_7865.jpg)
Um pouco mais longe, já no estado de Puebla, está a pirâmide de Cholula. Que é, esta sim, bastante inusitada para quem chega com a ideia de uma pirâmide clássica. A grande pirâmide de Cholula é considerada a maior do mundo em área e em volume, mas não em altura (a esse respeito, a comparação da Wikipedia é bastante interessante). E tem a particularidade de estar, hoje, quase completamente tomada pela vegetação, a ponto de que um desavisado poderia chegar ao topo com a impressão de estar subindo um morro, e não escalando uma pirâmide. No alto há uma igreja católica que remonta ao século XVI, o que disfarça ainda mais a pirâmide original. Controverso, talvez, mas não de todo surpreendente: afinal, é o eterno desejo de se aproximar do céu.