É um monumento para se ficar parado, olhando. Em seguida, uns passos para lá, e de novo olhar para ele. Descobrir cada novo ângulo. Depois, tomar fôlego (tanto por causa da beleza cintilante dele quanto por causa do calor indiano) e, de pés descalços e no sentido horário, circular ao redor do cenotáfio.
Cenotáfio: é o mesmo que uma tumba, porém sem restos mortais. Uma tumba simbólica. Pois, embora seja conhecido como o Monumento do Amor, o Taj Mahal é um mausoléu. Mas praticamente nada nele lembra um mausoléu. É tão branco, belo e brilhante, são tantos os detalhes esculpidos e incrustados no mármore! É de tirar o fôlego.
Mesmo depois da visita ao Taj Mahal, ele continua me acompanhando de vez em quando. Pois, de tão imponente, ele é visto facilmente de outros pontos de cidade e, especialmente, do forte de Agra. De repente, entro por um corredor, dobro uma esquina e lá está ele, lembrando que existem, sim, coisas que valem muito a pena serem vistas, degustadas e compartilhadas.