A ideia original era ir de Odense até Faaborg, mas não resistimos a uma passagem por Egeskov, que fica a meio caminho entre as duas cidades. O atrativo de lá é o castelo de Egeskov, que chama a atenção por ser muitíssimo bem preservado, além de bonito, com elementos góticos e renascentistas que, no fundo, têm tudo a ver com a imagem que temos dos castelos de cinema.
A história do castelo é interessante. Construído originalmente para defesa de seus moradores, foi reformado e transformado em museu pelos donos mais recentes: para sorte dos visitantes, vale mais a pena abrir as portas e cobrar ingressos do que manter o castelo fechado. Mesmo que o investimento com as instalações não tenha sido, de forma alguma, pequeno! Mais do que o castelo em si, o complexo contempla um verdadeiro parque com jardins, árvores, espaços para jogos ao ar livre e diferentes (e sofisticados) museus. Dá para passar facilmente um dia inteiro lá. Vimos muita coisa e, ao consultar a página do castelo na Internet, ainda descobri que deixamos de lado muitas outras atrações. De qualquer forma, merecem destaque as coleções de veículos antigos (carros, motos, bicicletas e até aviões), brinquedos, roupas, objetos... E o castelo propriamente dito, é claro. Um castelo desses, cercado de água e de verde, enche os olhos de qualquer um.
Saindo de lá, rumamos para Faaborg, uma pequena cidade e porto no sul da ilha. O centro da cidade é compacto e repleto das casas antigas e bonitas que (estávamos descobrindo) se encontram em praticamente toda a Dinamarca. A verdade é que, tendo nos concentrado em passear pelo complexo de Egeskov, não tivemos muito tempo em Faaborg. Mas a cidade também é um ponto de partida para a travessia, em barco, até a pitoresca ilha de Ærø. Que é história para o próximo capítulo.