
Muitos terão ido além e visitado algum reino. Como o Reino Unido, claro, mas também a Espanha ou o célebre Reino da Dinamarca, além de outras terras nórdicas. Para quem não está acostumado, a proximidade com reis e rainhas não deixa de ser curiosa.
Com sorte ou disposição, o viajante terá pisado num território governado por um príncipe - a começar pelo Principado de Mônaco.
Assim, juntamente com cidades e países, vai-se colecionando formas de governo.
Pois bem, hoje é dia de falar de um lugar que tem um Grão-Duque como chefe de estado. Adivinharam? Trata-se de Luxemburgo.

Sei muito pouco sobre o Grão-Duque, mas ele é certamente alguém de sorte, pois não apenas nasceu em berço de ouro, mas num país que é uma verdadeira joia europeia, cenário de contos-de-fadas. E poliglota, se contarmos que um lugar tão pequeno tem três línguas oficiais, incluindo a sua própria (luxemburguês) e que todos por lá também falam inglês.
Mas talvez o mais legal seja mesmo percorrer Luxemburgo em busca de seus castelos. Para início de conversa, como o país é pequeno, não é difícil ir de uma ponta à outra. Saímos da capital, que por si só já vale a visita, e percorremos uma sucessão de vales sinuosos, muito deles pontuados por rios estreitos. E, no alto das colinas, castelos típicos exatamente como imaginamos que devem ser: muralhas de pedra, cercados por fossos e com ponte levadiça, torreões e tudo o mais.
Começamos pelo castelo de Vianden, que corresponde bem à descrição que fazemos mentalmente. O castelo, por dentro e por fora, é lindo, e está repleto de histórias de reis, de grão-duques e de guerra (não esquecer que castelos tinham um fim bélico). Não somente de guerras medievais: o de Vianden chegou a desempenhar papel fundamental na Segunda Guerra, quando foi sitiado pelos nazistas na sua invasão de Luxemburgo.
Em Esch-sur-Sûre, o que chama a atenção é a minúscula cidade cortada por um rio. Dali, subindo uma ladeira não muito longa, chega-se às ruínas de outro castelo. Que se destaca sobretudo pela vista que oferece do vale, do rio e da própria cidade. Dê-lhe encher os olhos e os cartões de memória das câmeras com essa paisagem!
Descendo do castelo até o que parece ser o centro de Esch-sur-Sûre, encontramos um lugar para almoçar.
Depois, o dia já está chegando ao fim, e voltamos à cidade de Luxemburgo, a capital. Onde, para não fugir à regra, não faltam castelos e construções fortificadas - e esses, em geral, conseguimos explorar a pé. Para citar um último, há o Forte Thüngen que, perfeitamente restaurado, guarda um museu de história que tem tudo a ver com o passeio.
As paisagens do grão-ducado são realmente encantadoras! Cada curva do caminho trazia uma visão mais linda que a anterior, surpreendia-nos com mais beleza. As águas limpas dos rios, as cidades todas muito limpas e bem cuidadas... Lembro que "escolhemos" uma casa para chamar de nossa! Tinha até um estaleiro para o Pandorga. Viajar é mesmo uma máquina do tempo, visitar esses castelos todos foi muito gostoso, muito enriquecedor. Adoro!!!
ResponderExcluirOlá Eduardo...
ResponderExcluirLindas fotos :)
As tuas "valsas" estão paradas??
O que andas a ler?
Um abraço
Olá, Paula! Que bom te ver por aqui!...
ResponderExcluirAs Valsas estão paradas há algum tempo, ou melhor, por falta de tempo... Mas, se as coisas correrem bem, seria bom voltar logo a publicar lá!
Quanto a leituras, muita coisa técnica, principalmente. Tens algo mais leve para recomendar?
Abraço!