Nesta semana, uma região de Porto Alegre que, embora não estivesse nos meus trajetos mais habituais quando eu morava lá, desde cedo foi para mim um símbolo da cidade. Dali, num relance, avistam-se alguns dos nossos mais típicos cartões-postais. Que, de tão óbvios e tão integrados à paisagem, podem nem chamar a atenção de quem pensa estar, também, integrado à paisagem. Falo da histórica Ponte de Pedra, lembrança de uma Porto Alegre antiga. Do Centro Administrativo, marco de uma cidade moderna (embora o prédio de arquitetura marcante já exista há um bom tempo). E, claro, do Monumento aos Açorianos, emblema de Porto Alegre, ligação da cidade atual com a vila primitiva e seus fundadores.
Poucas vezes eu havia passado por ali com uma câmera na mão. Foi o que fiz agora, com a sorte de poder contar, também, com o céu limpo e com o coração bem disposto. Valeu a pena. Sempre vale a pena reencontrar os ângulos de que a cidade natal se vale para nos falar.
Ah Edu, lendo este post acordou em mim uma saudade (como eu gosto desta palavra do português) gigante pela minha cidade. Acho que nunca descobri ela completamente, meu olhar parece ser menos agudo que o teu e deixei de maravilhar-me com tantas coisas que vi durante minha infância e juventude. Precisei sair do meu pais para acordar essa sensibilidade por paisagens e penas coisas da cotidianidade; espero, portanto, voltar lá logo logo em Medellín e ver-la com outros olhos.
ResponderExcluirA gente tem mesmo isso: só valorizamos de verdade à distância, depois de irmos embora... É uma pena. Por outro lado, isso nos dá a oportunidade de, quando retornamos, redescobrir lugares e sensações a que nunca tínhamos atentado antes.
ResponderExcluirA propósito, quero muito conhecer a Colômbia um dia!