É verdade: ao sair de Nibe, estávamos (o Puffin, Renata e eu) em êxtase. Tínhamos assistido a um show único, com músicas lindas, e feito novos amigos. O que mais poderíamos esperar daquela viagem?
Também é verdade que tínhamos alterado o roteiro previsto justamente para acomodar o festival de Nibe (e, claro, o show da Eivør) na nossa programação. Foi assim que Aalborg surgiu em nosso caminho, literalmente: como uma cidade próxima a Nibe onde poderíamos passar a noite.

Seguimos depois para Aarhus, a segunda maior cidade do país (300 mil habitantes). Como já estávamos voltando em direção ao sul, a viagem começava a ter um tom de despedida, de últimos dias. Mesmo assim, acabei gostando bastante de Aarhus, uma cidade bonita e fácil de se conhecer a pé, com uma interessante mistura de áreas urbanas e parques arborizados.
É em Aarhus que está Den Gamle By, uma espécie de museu ao ar livre que é simplesmente fantástico. Den Gamle By ("A Cidade Antiga", literalmente) é um conjunto de dezenas de casas históricas, muitas com séculos de idade, que foram reunidas, restauradas e mobiliadas cuidadosamente. Assim, ao se caminhar pelas ruas do complexo e entrar nas casas, tem-se a impressão de estar vivendo uma época antiga - a rigor, o complexo é dividido em três áreas que retratam períodos diferentes, o primeiro entre os séculos XVI a XIX, o segundo nos anos 1920 e o terceiro nos anos 1970. Ocasionalmente, pessoas perfeitamente caracterizadas de acordo com o ambiente passam por nós - um ferreiro, um cocheiro, um músico de realejo. Infelizmente, em alguns momentos Den Gamle By parece ter visitantes demais, especialmente quando se entra em algumas das casas mais antigas (e apertadas); mas este é um mal comum às grandes atrações.

Bem, depois de nossos dias na terra das letras a, a viagem estava definitivamente chegando ao fim. Só nos restava dirigir diretamente para o aeroporto de Copenhague e esperar pelo nosso voo. E é aqui que acaba entrando a última dica desta viagem, e eu diria que valiosa. Já havíamos passado algumas horas de conexão naquele aeroporto antes e, mesmo ele não sendo pequeno, a espera nunca é agradável. Pois descobri que a cerca de um quilômetro do aeroporto fica Den Blå Planet ("O Planeta Azul", e vejam aqui o å dando as caras). É o maior aquário da Dinamarca e daquela região, com várias espécies de peixes, crustáceos, moluscos e outros animais, incluindo lontras-marinhas e os inconfundíveis puffins. Uma bela maneira de terminar essa viagem de encontros, reencontros, casamento e lua-de-mel.
Que postagem mais gostosa!! E que saudade dessa nossa viagem! Nossas viagens são sempre especiais, mas uma viagem de casamento e lua de mel não tem como não ser maravilhosa!!
ResponderExcluirCada pedacinho dela foi encantadora: ver o sol no meio da noite, voltar ao paraíso, sentir toda a emoção e alegria do nosso casamento, receber o carinho de tanta gente querida, ver mais e mais puffins, entrar na cultura dinamarquesa, parques, museus, arquitetura, músicas, estradas, cidadezinhas, gatos… Tudo maravilhoso!
O aquário Den Blå Planet foi um presente no final dessa viagem. Eu nem acreditei quanto vi os puffins nadando, foi muito muito emocionante!
Marido meu, seguir a viagem da vida com você é fantástico!!!
Gostoso é viajar assim, por lugares especiais, com a melhor das companhias. Quanta coisa a gente vê e aprende cada vez que sai de casa!
ResponderExcluirOs puffins quase que conseguiram se esconder da gente, mas bem no finalzinho lá estavam eles! Nadando e subindo aquelas "escadas" aos pulos!
Dividir as viagens e a vida contigo é ótimo!